NR-1 (Norma Regulamentadora 1): O alicerce da segurança no trabalho — o que mudou e como aplicar

How recognizing and rewarding employees can boost morale and performance. A strong employee recognition program can significantly impact morale, engagement, and retention.

A NR-1 é tipo a “NR mãe”: ela define os princípios que sustentam todas as outras normas de segurança e saúde no trabalho (SST).

Se a NR-1 falha, todo o sistema balança. 

Neste artigo, você vai entender:

 

    • O que é a NR-1 e onde ela se aplica

    • Quais são as principais mudanças da nova versão

    • As responsabilidades de empresas e trabalhadores

    • E como aplicar tudo isso na prática — sem enlouquecer!


O que é a NR-1 (versão atualizada)

A NR-1 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais define as bases que todas as outras NRs devem seguir.
Ela foi atualizada pela Portaria MTE nº 1.419/2024, com vigência a partir de 26 de maio de 2025.

O objetivo é claro: padronizar conceitos, deixar as regras mais modernas e incluir os riscos psicossociais como parte obrigatória do gerenciamento de riscos.


Onde a NR-1 se aplica

A NR-1 vale para todas as empresas com empregados CLT, inclusive órgãos públicos.
Segundo o portal Engehall, até microempresas e empresas de pequeno porte devem seguir a norma — com ferramentas de avaliação simplificadas previstas pelo próprio MTE.

Ela funciona como uma “norma guarda-chuva”: define responsabilidades, conceitos e linguagem que todas as demais NRs devem respeitar.


Principais mudanças da nova NR-1

Tema O que mudou Por que é importante
Riscos psicossociais Agora são obrigatórios no PGR — fatores como estresse, assédio, pressão e sobrecarga emocional entram no radar. Fonte: BeeCorp Reconhece que saúde mental também é segurança.
Termos e definições O Anexo I foi revisado, adicionando novos conceitos como “GRO”, “Avaliação de risco” e “Emergências de grande magnitude”. Fonte: SESI-SC Traz clareza e padroniza a linguagem.
Direito de recusa O trabalhador pode interromper atividades se houver risco grave e iminente, sem penalidade. Fonte: BeeCorp Reforça o papel ativo do trabalhador.
Capacitação e aproveitamento Regras claras para reconhecimento de treinamentos anteriores. Fonte: Engehall Evita retrabalho e economiza tempo.
Prazos e adaptação A norma entra em vigor em 2025, mas a fiscalização plena começa em 2026. Fonte: Canal SST Dá tempo para as empresas se organizarem.


Obrigações das empresas e trabalhadores

Para o empregador

Segundo o Guia Trabalhista e o texto oficial da NR-1:

 

    • Implementar e manter o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) atualizado;

    • Incluir riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais;

    • Registrar e controlar treinamentos e capacitações;

    • Permitir o acesso dos trabalhadores aos documentos de SST (inclusive digitais);

    • Revisar o PGR sempre que houver mudanças no processo ou ambiente de trabalho.

Para o trabalhador

 

    • Utilizar corretamente os EPIs;

    • Participar de treinamentos obrigatórios;

    • Comunicar riscos e condições inseguras;

    • Recusar atividades perigosas quando houver risco grave e iminente, conforme prevê a NR-1.


Como aplicar a NR-1 na prática

 

    1. Leia a versão atualizada — disponível no portal oficial do Governo Federal.

    1. Monte ou revise o seu PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos).

    1. Inclua riscos psicossociais, usando ferramentas validadas.

    1. Defina planos de ação com prazos e responsáveis.

    1. Realize capacitações e registre cada uma.

    1. Comunique os trabalhadores — NR-1 fala muito sobre engajamento.

    1. Mantenha tudo documentado (digital é aceito!).

    1. Revise periodicamente o PGR e meça indicadores de eficácia.


Por que vale investir

Cumprir a NR-1 não é só evitar multa — é estratégia de gestão.
Segundo o SESI-SC, empresas que implementam corretamente programas de prevenção têm:

 

    • Redução média de 25% nos acidentes de trabalho;

    • Queda de até 40% no absenteísmo;

    • Melhora expressiva no clima organizacional;

    • E ganho de produtividade de até 20%.


Desafios comuns (e soluções práticas)

 

    • Resistência cultural: mostre benefícios reais e envolva lideranças.

    • Falta de tempo e recursos: use modelos simplificados e consultorias especializadas.

    • Dificuldade em medir riscos psicossociais: aplique ferramentas como o ISTAS 21 (reconhecida pela OIT).

    • Documentação desorganizada: digitalize seus controles (Word, Excel, ou sistemas web).


Conclusão

A nova NR-1 é mais humana e mais moderna.
Ela entende que saúde mental é tão importante quanto segurança física — e pede uma postura mais ativa de empresas e colaboradores.

Se você é gestor ou RH, comece revisando seu PGR e capacitações.
E se quiser apoio técnico, há empresas especializadas que já oferecem diagnóstico de riscos psicossociais e dashboards de acompanhamento em tempo real — tudo de acordo com a norma.


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